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CNA quer redução de juros do Plano Agrícola e Pecuário 2017/18


A Comissão Nacional de Política Agrícola da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) definiu em reunião a proposta da instituição ao Plano Agrícola e Pecuário (PAP- 2017/2018), em documento que será entregue ao governo até o final deste mês. A redução das taxas de juros para o custeio agrícola é a principal reivindicação dos produtores, informou o presidente da Comissão e da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner.


Os programas Agricultura de Baixo Carbono (ABC) e o de Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) foram considerados prioritários. Para Mário Schreiner, o PCA é importante porque “vai além da construção de armazéns, é uma forma de amenizar os problemas de infraestrutura e logística do país que aumentam os custos de produção”.


As elevadas taxas de juros, afirmou Schreiner, inibem a adesão do produtor rural ao PCA. Por isso, a CNA vai propor a redução das taxas de juros agrícolas no PAP 2017/2018. Segundo o presidente da Comissão, essa redução é possível e necessária porque a inflação está em queda e há perspectiva de redução gradativa da taxa Selic, a taxa de juros básica da economia.


Outra prioridade, segundo a assessora técnica da Confederação da Agricultura, Fernanda Schwantes, é fazer com que o seguro rural se “transforme no principal instrumento da política agrícola”. A proposta da CNA é que, em 2017, os recursos orçamentários destinados ao Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) sejam de pelo menos R$ 1,2 bilhão.

Todas as regiões produtoras do país foram visitadas por especialistas da Superintendência Técnica (SUT) da CNA em workshops onde agricultores e pecuaristas apresentaram sugestões a serem incluídas no PAP 2017/2018.


Texto: Assessoria de Comunicação da CNA | Foto: Wenderson Araújo

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